Ter um vibrador é ótimo, ainda mais quando era um item que eu estava doida pra adquirir. Mas eu e o vibrador na realidade foi um pouco mais tenso do que eu queria, o caminho entre a embalagem e o uso pode ser cheio de reviravoltas.
Como a boa e velha mulher silenciada, deixei meu prazer de lado por anos fingindo orgasmos e me satisfazendo sozinha, mas chegou um momento que o vibrador precisava deixar de ser sonho e lá fui eu e minha cápsula bullet mais em conta possível, não me julgue era universitária e cabia no orçamento entre um xerox e o salgado.
Tudo certo, eu as pilhas e a privacidade.
Todo dia eu achava que era o dia D e algo me prendia e o bichinho continuava na caixa intocável, uma duvida pairava sobre mim, essa grande questão: e se eu não gostar? e se eu ficar viciada?
O que a falta de clareza sexual faz com uma pessoa, se eu tivesse o mínimo da bagagem de hoje jamais pensaria assim. Mas foi relembrando essa historia que percebi que a duvida podia não ser só minha, e eu vim te contar que ter um vibrador é muito bom e você vai gostar, vai se conhecer melhor, sentir coisas que as vezes outro ser humano não pode proporcionar (alô sugador de clicli) e o mais importante vai rir de si mesma quando lembrar que demorou tanto para experimentar.
Não vicia! E um vibrador com estimulo é o melhor aliado pra um orgasmo verdadeiro.
Um dia de insônia depois de um bom banho e uma longa rotina de matar um leão, uma zebra, um elefante e toda a savana era a oportunidade perfeita e ele saiu da caixa com pilhas novas e eu me amei como nunca antes. Foi mais natural do que imaginei, mais gostoso também. Eu e o vibrador na realidade nos apaixonamos, e fico feliz que nossa relação deu mais um passo.
Um conto sobre a realidade!
Me arrependi dos dias na gaveta, e agora todos os dias estava embaixo do meu travesseiro me esperando. Essa relação evoluiu e ele se aposentou dando lugar a um modelo melhor, depois outro, e outro. E eu juro não viciei, eu me apaixonei.
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