Fetiche BDSM: Conheça os 12 não tão comuns.

Se tem algo que Ana e Christian Grey ajudaram foi a descortinar o mundo secreto do fetiche e do BDSM
Porém, apenas uma pequena parte desse amplo parque de diversões foi mostrado na série de livros e filmes.
Você esta muito enganada se acha que o BDSM se trata-se de uma espécie de “terra sem lei”, onde tudo é possível e permitido.

Não é!

Nós praticantes seguimos regras rígidas, para que tudo seja seguro e a única morte registrada seja de prazer. Uma das nossas normas é que tudo deve ser consensual entre os envolvidos e combinado previamente. Outra, também importantíssima, é que os limites devem ser respeitados.
Se alguém sente incômodo ou dor além do suportável, deve falar sua palavra de segurança que indica que a prática e a diversão não estão mais tão divertidas e que deve parar na hora.
Embora as práticas que vou apresentar para vocês hoje pareçam estranhas, não se tratam de perversão sexual nem de doença, mas de variações sexuais diferentes.

A maioria envolve duas pessoas, em um jogo onde no geral uma assume o papel de dominador(a) e a outra de submisso(a), podendo alternar ou não as funções, o importante é que os envolvidos se divirtam.

1- Controle do uso do banheiro

Consiste em trancar o cômodo pelo lado de fora, tomando o cuidado de esconder a chave, para impedir que o par faça necessidades fisiológicas. Para alguns praticantes, é excitante ver o par segurar a urina ou as fezes até não aguentar mais –em alguns casos, quem passa o aperto também sente prazer na prática, e também pode ser modificado apenas com a proibição de que a pessoa possa se “liberar” se conseguem me entender.

 

2. Bancar o motorista

É um papel assumido por quem está na condição de submisso, em geral com uniforme. Há regras claras para a brincadeira, como não olhar nos olhos do patrão ou da patroa sob o risco de receber um castigo, e admito, tem muitos que adoram esse risco, e até o desafiam, pelo simples prazer da punição.

3. Fetiche em Punição

Assim como fazemos com crianças quando fazem algo errado e as colocamos para refletir num cantinho, também fazemos no BDSM. O motivo que trouxe a punição depende do que foi combinado entre os envolvidos e pode fazer parte de algum roleplay de professor/aluno ou mestre/aprendiz, por exemplo.

4. Obediência para se vestir e comer

Primeiramente, devemos lembrar que estamos falando de práticas consensuais ok? Nessa brincadeira o(a) submisso(a) deve usar as roupas e comer os alimentos que o dominador determinar, ou seja, tudo aquilo que a pessoa for vestir, e comer precisa ser aprovado antes. O dominante pode ou não colocar as peças ou dar comida na boca do bottom, o mais interessante dessa prática é que ela pode ser praticada em público, trazendo uma adrenalina a mais aos envolvidos.

 

 

 

5. Servir de cavalo

Que o Pet Play vem ganhando o coração das pessoas é um fato indiscutível, porém o que muitos não sabem é que tem quem se sinta mais familiarizado com animais não tão domésticos como gato, cachorro ou coelho. Nesse sentido, com acessórios que vão de selas a arreios, passando por sapatos de casco e até charretes adaptadas, a prática de Pony Play consiste em um bancar o animal do outro, fazendo sons, obedecendo e se portando como aquele animal.

 

6. Mumificação

Primeiramente, essa é uma prática de alto risco, então deve ser feita com todos os cuidados e preferencialmente com quem tenha experiência. A imobilização é uma prática importante para os adeptos do BDSM, existem vários recursos para imobilizar alguém, por exemplo, cordas, fita adesiva, corda de varal, camisa de força e até plástico filme.
Especialmente nesse caso, de uso de fitas ou plástico filme, os praticantes sempre tomam o cuidado de não limitar a respiração (nariz e boca não são cobertos) nem a circulação da pessoa que será imobilizada.
Nessa prática, o botttom, é completamente enrolado como um charuto, ou como uma múmia, ficando completamente imóvel, algumas pessoas gostam de deixar as partes intimas acessíveis para poder continuar “brincando” com a pessoa imóvel, tornando a tortura bem mais “divertida” para ambos.

7. Servir de cinzeiro

Nessa prática de objetificação, o bottom fica imóvel enquanto o Top que está fumando joga as cinzas nela, podendo ser nas mãos, boca ou pelo corpo todo. É muito importante que nessa prática as cinzas estejam “frias”, para evitar queimaduras graves, e sempre manter uma distância ao jogar as cinzas.

 

 

8. Enclausurar

O enclausuramento, é uma das práticas mais antigas do BDSM, assim como o “cantinho”, também é uma forma de punição. Essa prática é exatamente o que o nome diz, nela o submisso é preso em um lugar pequeno, onde se movimentar é difícil, e fica ali por algum tempo.

9. Negação do orgasmo

A negação, significa principalmente provocar ao máximo o parceiro, seja com sexo oral, vaginal ou anal, e, ao perceber que o outro está quase gozando, parar tudo. Além disso, a privação do orgasmo pode se estender por vários dias, sobretudo para que a sensação seja mais intensa.

10. Nudez forçada

Essa prática é ideal para casais exibicionistas!

Seja em casa ou em público, desde que em locais onde é permitido, por exemplo, em festas e encontros organizados por praticantes, é uma forma de deixar as claras a humilhação do submisso.

Consequentemente, alguns usam apenas uma coleira, que pode ou não ter o nome do “dono”.

 

 

11. Infantilismo

É, literalmente, infantilizar o outro. Fraldas, macacões, mamadeiras, bichos de pelúcia e outros apetrechos fazem parte desse roleplay em que um “interpreta” uma criança (em geral, bem pequena) e o outro ocupa a função de cuidador.

12. Fazer parte de um harém

A tortura psicológica e a “quebra de identidade” em diferentes níveis também são ações que proporcionam prazer.

Lembrando sempre: tudo é combinado antes e principalmente, é consensual.

É comum, que alguns dominadores e dominadoras tenham mais de um submisso ou submissa.
Às vezes as práticas acontecem com vários(as), em outras somente com um(a).

Em festas e encontros específicos costumam ocorrer trocas de submissos entre os mestres.

 

 

13. Fetiche em pés

Como a podolatria é um fetiche recorrente entre os praticantes, muitos adeptos usam os pés para os jogos sexuais e para práticas de humilhação.

Por exemplo, pular ou caminhar sobre o bottom, pisar em algo que ele irá comer, ou receber beijos e caricias nos pés.

 

E ai? Já se identificou com alguma dessas práticas? Gostaria de tentar? Conta pra mim nos comentários.

Quer brincar com fetiches desse meio? Leia também: 6 Brincadeiras pra introduzir o BDSM na sua relação sem dor

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