Tipos de Dominantes no BDSM

9 tipos de dominantes no BDSM Lauraflixx

Você tem curiosidade sobre os papéis no BDSM? De maneira geral, esse universo é separado em duas categorias principais: Os Dominantes e os submissos. Existem outras maneiras de classificar (como por exemplo top ou bottom) mas para simplificar o entendimento, nesse texto usaremos os termos mais comuns.

Dominante, submisso ou switcher?

De maneira mais ampla, os Dominantes são aqueles que “tomam o controle” e têm postura de ação em relação aos estímulos. Fazendo uma analogia, seriam basicamente os “ativos” da relação.
Por outro lado, os submissos são aqueles que entregam esse controle para alguém e têm postura de receber esses estímulos. Continuando nossa analogia, seriam os “passivos” da relação. Veja aqui nesse post os 9 tipos de perfil submisso.

Quem se identifica com esses dois papéis (tanto de dominação quanto de submissão) são chamados de Switchers.

 

Hora de conhecer os 9 tipos de perfil dominante e seus “pares”

Cada um dos tipos de Dominante possui o seu “par” complementar como submisso, lembrando: tudo sempre de forma consensual.
Os perfis se aplicam para todos os gêneros (ou seja, qualquer pessoa pode se identificar com qualquer um dos papéis abaixo).

1 – Brat Tamer, o Disciplinador

BDSM brat tamer

Essa dinâmica é baseada na desobediência da parte submissa (chamada Brat), e na disciplina realizada pela parte Dominante.
É comum que aconteçam desafios, provocações, teimosia; já que o prazer dessa dupla é castigar e receber castigos, que podem ser psicológicos (como por exemplo: negar algo que o/a Brat queira) ou físicos (palmadas, cintadas).

 

2 – Daddy (ou Mommy), o Cuidador

BDSM daddy_mommy

Quem tem o perfil de caregiver (ou de cuidador) são Dominantes atenciosos e com bastante paciência, que gostam de assumir a responsabilidade por decisões como: o que o/a sub (chamado de Little) vai vestir, comer, listar tarefas e dar ordens quase que de uma forma paternal ou maternal. Esse cuidado vai desde tarefas como pentear os cabelos, fazer brincadeiras como pintar ou colorir desenhos e criar um espaço confortável e seguro para que o/a Little possa se soltar.
É frequentemente associado com a prática de ageplay (onde a fantasia é simular uma grande diferença de idade).

 

3- Degrader, o Humilhador

BDSM degrader

O nome pode assustar de início, mas a humilhação erótica é uma prática extremamente comum, em muitos níveis: Desde xingamentos (puta, vadia, piranha, cadela) na hora H até “obrigar” (consensualmente, claro) a parte submissa (chamada degradee) a passar constrangimento, fazer atos em público ou em particular, ou sentir vergonha.
Mas isso não significa que essa relação não possa ser íntima e carinhosa! Assim como todos as outras práticas, é algo que se for bem conversado e com limites estabelecidos pode ser muito prazerosa para todos que estão envolvidos.

 

4 – Goddess, a Deusa

BDSM goddess

Dominantes com esse perfil são elegantes, gentis e arrogantes. Extremamente doces quando obedecidos e venerados e, em contrapartida, podem ser sádicos e frios quando contrariados ou desobedecidos.
É uma dinâmica com troca de poder bastante intensa, onde a parte submissa (chamada de worshipper, ou adorador) se sente feliz e grata pela oportunidade de poder servir aos desejos e caprichos da Deusa.
É uma relação com bastante protocolos, rituais e controle, e também muito íntima, gratificante e recompensadora para as partes envolvidas.

 

5 – Mistress, a Dominatrix

BDSM mistress

Um dos maiores esteriótipos do perfil dominante é a Dominatrix, ou o Dominador. É a forma mais intensa e hardcore de dominação, que muitas vezes representa um estilo de vida 24/7 com um escravo (slave em inglês). É comum que aconteça a troca de poder total, e não somente em momentos específicos.
Portanto, exige uma grande responsabilidade nos cuidados, na segurança e no relacionamento, já que também é um dos modelos mais desejados no BDSM (a relação de senhor/a e escravo, onde um pertence ao outro completamente e sem restrições, dentro do que foi consentido e combinaddo previamente).

 

6 – Pet Owner, a Dona

BDSM pet owner

Na dinâmica de Pet Play a parte submissa, chamada de pet, assume uma persona de animal, similar ao furry da cultura japonesa. Geralmente envolve uma coleira para uso privado, ou público, com o nome do seu dono.
Nessa interpretação, os animais mais comuns são: Cachorro, gato, porco, pônei, raposa, lobo, e até seres místicos como dragões e unicórnios. O Dominante na posição de dono pode levar para um lado mais carinhoso e protetor, ou mais relacionado à humilhação e servidão. É uma relação fortemente baseada em confiança, treinamento verbal e não verbal para obedecer comandos.

 

7 – Primal, o Primitivo

BDSM primal dom

Bastante baseada em contato físico, essa dinâmica consiste na dupla de caçador (chamado primal hunter) e caça (chamada primal prey).
É uma das posições menos conhecidas dentro do BDSM, apesar de ser relativamente comum. Dominantes com essa personalidade gostam de exercer a dominância usando o contato corporal, então demonstrações de força, mordidas, arranhões (obviamente, tudo consentido, como já falamos antes) são os favoritos.

 

8 – Restrainer, o Imobilizador

BDSM restrainer

Cordas, algemas, correntes e até mesmo fita adesiva: O prazer dos Dominantes com perfil de Imobilizador é, justamente, prender, amarrar ou até mesmo suspender no ar as suas “vítimas”, que esperam ansiosas por esse momento.
É uma relação que exige extrema confiança e entrega, uma vez que a parte submissa (chamada no BDSM de rope bunny) ficam completamente indefesas, à mercê dos desejos do Dominante. Por isso é ainda mais importante que as práticas e limites sejam bem estabelecidas, e que o Dominante saiba também protocolos básicos de segurança e primeiros socorros.

 

9 – Sadist, a Sádica

BDSM sadist

Dominantes com perfil sádico sentem prazer vendo e causando dor em seus submissos (chamados de masoquistas).
É um erro comum pensar que todo Dominador é sádico, uma vez que existem diversas práticas, papéis e dinâmicas dentro do BDSM que não estão relacionadas ao sentimento de dor psicológica ou física.
Porém, aos adeptos, as possibilidades são inúmeras, usando desde as mãos até acessórios como paddles, chicotes, talas, peças de metal. madeira, borracha ou couro, de acordo com o que a imaginação (e o que foi combinado) permitir.

Dominante ou submisso? Faça o teste aqui e descubra!

Respostas de 3

  1. Dominante na verdade é só mais uma classe dentre aqueles que efetuam as práticas. Nem todo sádico, primal, etc, vai ser um dominante. Dominante é aquele que gosta de dominar e no BDSM existem inúmeros tipos de práticas que não precisam necessariamente de um dominante, apenas de alguém que execute a prática. Assim como nem toda pessoa que gosta de receber a prática vai ser um submisso. Não é necessário se submeter em algumas dinâmicas. Um masoquista, por exemplo, gosta de sentir dor e não precisa se submeter a ninguém pra apanhar, se quiser.
    A comunidade luta pra que essa confusão não continue sendo propagada, empregando termos melhores como top e bottom (executor e recebedor das práticas), ou simplesmente não empregando nenhum termo genérico..

    1. Nos próximos posts esses termos serão desmistificados e aprofundados, concordo com a denominação de top/bottom também! Nesse caso do post a intenção foi simplificar e aproximar dos resultados do teste 🙂
      Obrigada pelo comentário!

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